segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Alentejo

Alentejo do suão e das cigarras, doce torpor
Alentejo dos poetas, do homem rude que te canta e adora
Alentejo do montado, dos olivais e do pão
Alentejo terra farta que já foste e podes ser o celeiro da nação
Alentejo meu frio berço
Alentejo inquietação e luta
Alentejo mãe generosa para alguns, madrasta para tantos
Até quando, Alentejo?


Francisco Ramalho

2 comentários:

  1. Um poema muito belo e cheio de sentido verdadeiro.
    Mas, falando também do meu rincão - O Douro profundo - riqueza de uns quantos e pobre de muitos - tem também o vento suão, não tão quente como o do seu querido Alentejo, mas gelado pelas neves do Marão e do Alvão, que faz gretas nos lábios e gela as mãos.

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  2. Alentejo e Douro duas realidades muito diferentes, mas ambas com maravilhosas paisagens.

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