(A propósito de
crónica de João Miguel Tavares, no Público de 02.02.2016)
Pululam por aí diversos
articulistas de direita que não se cansam de mostrar ao Governo os caminhos que
deve e os que não deve seguir. Para eles, que bom que era que o Executivo
parasse de “inventar” e se limitasse a continuar as comprovadíssimas “políticas
de sucesso” do predecessor. Quantas vezes (100?) será preciso para que o Povo
português convença João Miguel Tavares (JMT) de que não é isso que quer?
Se fosse, tinha permitido a Passos Coelho e comandita que formassem governo. Não,
JMT. Não, não e não! De resto, quanto tempo mais (100 dias, 100 meses, 100
anos?) vai ser necessário para JMT aceitar que foi a garganta funda do sistema
financeiro que arruinou o País, e não uns feriadozitos, a redução do horário de
trabalho semanal, mais ou menos RSI, mais ou menos abono de família, mais 25
Euros no salário mínimo nacional? Palpita-me que JMT, se pudesse, dizia ao Povo
aquilo que, não duvido, diz às suas crianças: o menino não tem
"quereres"!
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