AMEAÇAS
À PAZ MUNDIAL
Na
semana em que se comemorou o 71º aniversário da vitória sobre o
nazi-fascismo, a NATO activou o sistema antimíssil instalado na
Roménia e foi lançada a primeira pedra para outro análogo na
Polónia a 200 quilómetros da fronteira russa. As duas unidades
fazem parte do projecto global de escudo antimíssil desenvolvido
pelos EUA, visando aniquilar a capacidade nuclear dissuasora da
Rússia e da China, o que permitiria desferir-lhes impunemente um
ataque demolidor. Os EUA prosseguem o seu alargamento terrestre,
marítimo e a sua expansão ao cosmos, e recusam a proposta
sino-russa de um tratado contra a militarização do espaço. O
comandante das tropas da NATO na Europa, general Skaparoti, sugere a
deslocação para Leste de mais uma brigada blindada e o envio de
armamento para a aliada Ucrânia liderada por um governo pró-fascista
e hostil a Moscovo. Durante este mês a NATO realiza exercícios
militares na Estónia, Geórgia e Moldávia. Finalmente, o comandante
das tropas terrestres dos EUA na Europa, general Hodges, advoga um
Schengen militar para ultrapassar as barreiras que tornam pouco
célere o livre movimento de tropas.
E
não se trata, portanto, como no tempo da União Soviética, de
divergências político-ideológicas uma vez que na Rússia vigora
também o capitalismo e na China um sistema, digamos, misto, com o
prato da balança do capitalismo mais pendente. Trata-se sim, do
anseio dos EUA e seus aliados de domínio global. É também nesse
sentido, que aponta o famigerado acordo de comércio EUA/UE(TTIP)
ditando as regras do comércio mundial.
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