sexta-feira, 13 de maio de 2016

Cortaram nos serviços públicos para favorecer privados

A estratégia de fechar escolas, unidades e serviços de saúde e de não investir na sua melhoria, seguida por vários governos, com particular destaque para o último do PSD/CDS, teve como objectivo político favorecer os negócios privados, nomeadamente na educação e na saúde.

A contestação de colégios privados, a propósito da prioridade do actual governo para o ensino público; e o aumento de facturação e de lucros de hospitais privados, demonstram como serviços essenciais para os portugueses se transformaram em grandes negócios lucrativos, quando constitucionalmente deve ser garantido um acesso geral e gratuito.

É conhecido como colégios privados, alargam a sua área contratada de intervenção, recorrendo ao transporte de alunos. Ou como hospitais privados, pelo menos na área do grande Porto, asseguram o transporte gratuito a utentes do interior (Vila Real, Viseu, etc.), nomeadamente abrangidos pela ADSE.


As privatizações desenvolvidas por governos, bem como os cortes em serviços públicos, fazem parte do plano capitalista para aumentar negócios, lucros e privilégios, à custa de empresas, cujo funcionamento e lucros deviam estar ao serviço e beneficiar toda a população; e de serviços públicos essenciais, atingindo a educação e saúde e, nomeadamente, empresas de água, transportes, electricidade, correios, bancos, telecomunicações, recolha de lixo, transportes.   

1 comentário:

  1. Certíssimo o seu pensamento não minha óptica de pensar. Portanto, sinto nojo pelas 'cândidas falas' de certos papagaios, pagos a peso de ouro, para a todos enganar.

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