Todos sabemos que as principais regras que regem o mundo
laboral entraram há muito numa roda acelerada de desregramento e de
desrespeito.
E, com a apregoada entrada em vigor do horário das 35 horas
semanais para a Função Pública a partir de 1 de Junho, logo se afigurava pela
negativa em se concretizar, porque coincide com o início de férias.
Assim, a entrada em vigor foi dilatada para o fim de ano,
sem que se lamente a distorção que existe em relação ao mundo laboral privado,
sobre o qual se diz, erradamente, que nesse campo o Estado nada pode fazer ou
impôr, bem como os sindicatos também pouco fazem.
Então, perguntamos: quem é que tem aguentado com os
desaires, desmandos, más gestões e roubos na esfera laboral privada? Não foi o
Estado, logo, todos nós os contribuintes?
Portanto, não estamos de acordo que com lucros e outras directrizes
os privados possam fazer o que bem entendem, mas com desfalques e
desmantelamento de empresas seja o Estado a colmatar os prejuízos e resolver o caos,
pelo que deve também meter o bedelho nos horários de laboração e outros itens
de gestão empresarial.
Nota: texto também publicado no PÚBLICO de 1/6, com o título "35 horas semanais".
Nota: texto também publicado no PÚBLICO de 1/6, com o título "35 horas semanais".
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