Não é bonito!
Não fica bem, que em várias empresas aumente o número de
administradores ao mesmo tempo que se despedem colaboradores e pior, quando a
gestão é danosa!
Não é sério que, só porque passou pela política, ou por um
qualquer canal de TV, certos elementos tenham lugar garantido em conselhos de
administração das melhores empresas.
Deixem-se de deslumbramentos pelos jornalistas que lá fora
fazem investigações para entreter o povo durante algum tempo e dediquem-se a
investigar o que está mesmo debaixo do nosso nariz.
Jornalismo sério
precisa-se!
Há um exercício jornalístico que ninguém parece querer
fazer, talvez pelo medo das consequências: analisando as empresas em Portugal que
melhores salários pagam às suas administrações, observem as suas composições em
quantidade e em personalidades com curriculum politico; e dentro das várias administrações vejam quantos são repetentes
em várias: os chamados turbo gestores!
Onde está escrito que quem passa pela política fica habilitado a gerir o que quer que seja? Se bem que na minha opinião não é difícil gerir o que não é nosso.
É que se correr mal, paciência...
Vem a propósito de dois ex-governantes no Santander Totta (que
de 12 passa para 15 administradores): António Vitorino e Luís Campos e Cunha e
tantos outros que se passeiam em grande estilo, usufruindo todo o tipo de
mordomias sociais.
Se calhar nem é preciso ir tão alto: em escalas menores,
qualquer directorzinho de pequena ou média empresa, leva para casa muita coisa
para além do normal salário.
Nem os hospitais escapam a esta megalomania: em qualquer hospital de província, compare-se o número
de administradores, com o número de médicos necessários a um bom serviço
hospitalar e digam se não há aqui qualquer coisa estranha, escandalosa...?
Onde está o jornalismo de investigação deste país?
a Fátima tem toda a razão! Mas eu deixo aqui uma pergunta que todos/as sabemos a resposta: de quem são os jornais?
ResponderEliminarHá profissões em que basta a competência; noutras, para além da competência é necessário coragem. Ao jornalista faz falta a coragem... Mas num país em que se voltou ao tempo da "rolha" não admira que por cá ande tudo aos saltinhos a babar pelo que se faz lá fora, enquanto a casa arde...
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