ÀS
PESSOAS DECENTES DESTE ESPAÇO
Quando, no
início do verão de 2015, comecei a participar aqui, fui quase logo
grosseiramente interpelado por ter comentado o escrito de um senhor que lembrava a independência de Timor, se não
estou em erro…
E àquele
sujeito que então me dirigiu um “lençol” de verborreia, no qual, ainda por
cima, me acusava de o ter ofendido, respondi em poucas palavras que qualquer
pessoa minimamente inteligente perceberia quem tinha querido ofender quem e
que, no que me dizia respeito, não lhe reconhecia dimensão para me poder
ofender.Tendo recebido de volta outro estendal de indignidades, não mais
respondi à esterqueira com que conspurca frequentemente este espaço e em que
até se gaba de ser imparável no insulto mais suez.
Como será
fácil comprovar, nunca comentei o que quer que fosse de tão reles escrevinhador
– até por não ter formação para competir numa espécie de campeonato da
ordinarice - e deve ser isso mesmo que mais o irritou, porque até chegou a
responsabilizar-me por um jornal se recusar a publicar-lhe o lixo que para lá
despejava. Apenas reforcei, por uma vez, o comentário de um senhor que lhe
denunciava uma vigarice na citação de declarações de uma figura célebre, tendo
recebido em resposta mais uma enxurrada de porcaria.
É hoje bem
evidente, quer pelos últimos despejos com que tentou salpicar-me como pelos que
os antecederam, estarmos perante um canalha completamente desprovido de
escrúpulos, capaz de qualquer baixeza; e, falsário que é, se calhar até já
retirou as alarvidades com que, ao longo de quase um ano, julgou poder
provocar-me, tal a insistência com que desafia a provarem que tem sido ele a
começar com os insultos.
E essa mania da perseguição que o leva a
“descobrir” que determinada palavra ou frase lhe é dirigida - como se uma bosta
assim me pudesse ocupar o espírito - faz-me lembrar outro mentecapto que, se ouvia
falar em caracóis, elaborava logo um retorcido exercício mental que o levava a
concluír que lhe tinham chamado corno!
Minhas
senhoras e meus senhores: desconheço se a porcaria em que este sujeito é mestre
é considerada mais-valia para o Blog; de qualquer forma, não é da minha conta
avaliar esse aspecto da questão. Mas cabe-me decidir se quero continuar neste
ambiente . E não quero!
A todas as pessoas
decentes que aqui participam, e aos seus responsáveis, os meus sinceros
agradecimentos pela atenção que me possam ter dispensado.
Amândio
G. Martins
Nunca tive o prazer de conhecer pessoalmente o Senhor Amândio, nem sequer de com ele falar. Mas, pelos textos que aqui escreveu, só posso deduzir duas coisas: primeiro, que é um homem culto, bem informado, e socialmente empenhado. Segundo, é uma pessoa de bem. Portanto, pela minha parte gostava muito que reconsiderasse e continuasse a enriquecer este espaço com as suas reflexões e citações. Não o fazendo, só posso lamentar e desejar-lhe o melhor possível. Um grande abraço amigo Amândio!
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