Não me sentiria bem se não desse
a minha opinião sobre a recolha de alimentos do Banco Alimentar. Suspeito, pois
sou admirador de Isabel Jonet, e talvez por isso mesmo, compreendi bem a
entrevista que alguns quiseram transformar em polémica. Também compreendo muito
bem que muitos, até com responsabilidades na sociedade, alimentassem e tenham
ajudado a incendiar opiniões. È que para certas pessoas, o êxito de Isabel
Jonet, que ajuda a minorar situações aflitivas, isso não lhes convém pois são
adeptos do quanto pior, melhor. Não satisfeitos, foram para além da referida
entrevista, e puseram a circular na internet um estudo, que resumidamente, nos
quer convencer que os hipermercados e o Estado também ficam a beneficiar com as
nossas dádivas. Esquecem que estas campanhas apenas representam cerca de 12%
dos produtos angariados pois diariamente chegam ao Banco Alimentar os
excedentes das cadeias de distribuição, agricultura e indústria. Termino feliz
pois nesta campanha foram recolhidas, apesar das dificuldades que nos toca a
todos, cerca de três mil toneladas de alimentos para cerca de 380.000
necessitados. Por muito que eu próprio tenha doado, não foi nada comparado com
o voluntarismo de cerca de 40.000 pessoas que trocaram o conforto do lar ou
outra ocupação pessoal durante um fim-de-semana, por esta nobre missão. Para Isabel Jonet, voluntária
a cem por cento diariamente e durante tantos anos, permita-me que lhe ofereça
um beijo de gratidão. Jorge Morais
Terminada mais uma campanha de angariação, por continuar a ser fã de Isabel Jonet e a VOZ DA GIRAFA ainda não existir em 2012, aqui fica o meu testemunho publicado em Dezembro desse ano nos Jornais: PÚBLICO, JN, DN e DESTAK.
Eu também admiro o trabalho de Isabel Jonet em favor das pessoas necessitadas e repudio abertamente as posições daqueles que não dão nada de si aos outros, porque entendem que é o Estado que deve resolver todas as necessidades de toda a gente, escudando-se nesse princípio para não dar nada de seu. Foi miserável a campanha feita contra essa grande senhora, a partir de uma frase mal interpretada. Mas é o mundo que temos e a vidinha portuga, sempre no seu máximo esplendor.
ResponderEliminarEste comentário do Senhor Joaquim Tapadinhas, aliás a exemplo de outros com que nos tem habituado, demonstra a sua neutralidade nas análises objectivas que faz e que eu sinceramente muito admiro.
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