Pedro Soares dos Santos, o patrão da Jerónimo Martins, ganhou no ano passado uma remuneração total de 865 mil euros, 90 vezes mais do que o salário médio dos seus trabalhadores. Carlos Gomes da Silva, presidente da Galp, recebeu um salário 72 vezes superior ao dos trabalhadores da petrolífera. Paulo Azevedo, o dono da SONAE, "pagou-se" 69 vezes mais. A disparidade salarial, de acordo com um estudo da Proteste Investe, agravou-se, e muito, no ano passado- o aumento salarial dos patrões foi de 14,2%, enquanto que os trabalhadores levaram para casa apenas mais 3,6%.
Quem são estes indivíduos? Quem são estes crápulas? Que fizeram na vida senão pilhar, roubar e explorar? Não é justo que estes bandidos nadem em fortunas enquanto outros seres humanos dormem na rua ou estão sempre a contar os trocos. Não é justa esta sociedade do dinheiro e da finança onde reina a lei do mais "apto", do mais manhoso, do mais esperto. É, de facto, gente desprezível, sem alma nem coração, essa do grande negócio. E o pior é que os "pequenos", anestesiados pelo "Big Brother", aceitam esta sociedade podre e encaram-na como a única possível. Assim será muito difícil reverter a situação.
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