Mas o País, isto é, o erário público, que somos todos nós, não deixámos de gastar 17,7 milhões de euros com a preparação de uma centena de atletas, que vieram de mãos vazias, execpção feita à nossa judoca Telma Monteiro, que salvou "a honra do convento" trazendo na sua bagagem a medalha de bronze do nosso contentamento. Mas muito pouco para a aspirações de êxito da maior parte dos atletas que compuseram a comitiva Olímpica. Contudo, se pensarmos um pouco, a maior dos nossos atletas de algumas modalidades suportam muitas vezes a sua preparação do seu próprio bolso e muitas vezes prejudicando a sua própria vida profissional e muita das até familiares. Ser atleta de alto rendimento neste País do faz de conta, é mesmo uma questão de carolice, amor ao desporto e daí tirarem "dividendos" pessoais.
Como não há uma política séria do desporto em Portugal, não seria importante, começar logo, que já ontem, a serem investidas as verbas que agora foram gastas, em vão, nas escolas a preparar os nossos jovens, para daqui a umas próximas décadas, haver gente capaz de saber honrar a nosso País e a nossa bandeira, não quero afirmar que estes que estiveram presentes no Rio2016, não souberem honrar o País, nada disso, e os jovens de hoje saberem justificar o dinheiro gasto com as preparações?
Continuamos a não passar de um país de terceiro mundo...infelizmente… até no desporto.
(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do Jornal RECORD de 22 de Agosto de 2016)
(Texto-opinião, publicado na edição da revista SÁBADO de 25 de Agosto de 2016)(Texto-opinião (resumido), publicado na edição da revista VISÃO de 25 de Agosto de
2016)
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 46015 do Diário de Notícias da Madeira de 28 de Agosto de 2016)
MÁRIO DA SILVA JESUS
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