Na sua visita pontifical à Polónia, o papa Francisco,
solitário, visitou um dos mais sinistros locais do Holocausto nazi – Auschwitz
–.
E algumas dessas pedras vivas – os poucos sobreviventes –
desse sangrento ranger de dentes e atrocidades inimagináveis, abraçaram-se e
falaram com Francisco, sem que alguma vez se esquecessem de qual teria sido a
causa porque foram poupados de tal monstruosidade humana.
Se ‘o trabalho liberta’, como nos lembra ‘arbeit macht
frei’, tal inscrição, em tão letal local, não passa da mais profunda humilhação
e engano perpetrados sobre milhares de seres humanos que nesse tenebroso sítio
foram sujeitos até à morte.
José Amaral
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