Os grandes incêndios que se têm vindo a verificar
neste mês de Agosto de 2016, quente, e não só, e “quiçá”, e decerto devido
principalmente a algumas mãos mais doentias e criminosas que têm vindo a
devastar e a destruir por completo não só o território de Portugal Continental,
como se alastrou, infelizmente, e igualmente por todo o arquipélago da ilha da
Madeira, a chamada pérola situada em pleno oceano Atlântico. Como as imagens
que nos chegam ao continente, e transmitidas através dos diversos canais de
televisão, que têm sido testemunhas e nos dão imagens arrepiantes do sofrimento
e da calamidade que mais uma vez, o povo da Madeira tem vindo a ser severamente
penalizado e penosamente massacrado pela destruição que as chamas têm vindo a
consumir todos os bens, alguns irrecuperáveis, e o trabalho de sacrifícios de
uma longa vida, algumas delas de décadas, daquela gente, praticamente indefesa
e não merecedora, de tal calamidade. Já não bastava terem sofrido o grande
temporal na ilha da Madeira que todo o seu povo sofreu no dia 20 de Fevereiro.
Tal temporal provocou inundações, derrocadas e vítimas ao longo das encostas da
ilha, em especial na parte sul. Qualquer povo, contudo, não é merecedor de tal
destino e de uma total devastação de todos os seus bens, morais e materiais.
Que as autoridades com responsabilidades investiguem com rigor, seriedade e com
a devida rapidez (o que, infelizmente, não é muito habitual neste País) e que
consigam chegar e a encontrar os verdadeiros responsáveis e culpados desta
destruição completa de um espaço que também é Portugal e de um povo.Que tenham
mão pesada, seja para quem for, sem dó nem piedade. Que os culpados não tenham
o direito a defesas de advogados e que os juízes tenham mão bem pesada e
exemplar para estes criminosos, que não merecem qualquer tipo de perdão.
As minhas sinceras homenagens a todos aqueles que
tiveram e ainda têm a sua intervenção nos rescaldos dos incêndios, que têm dado
a sua preciosa e muito útil ajuda no combate a esta calamidade que assolou as
populações indefesas, quer para os próprios populares que se entreajudaram nos
combates aos incêndios, quer para os sempre prontos e anónimos soldados da paz
e todos os restantes agentes intervenientes nas acções de combate às chamas.
E o meu voto de esperança para que o Governo esteja à
altura no que toca às ajudas que irão ser necessárias para com todos os
infelizes cidadãos vítimas dos acontecimentos, não só no Continente como também
na Madeira. Deste leitor-escritor de cartas do continente vai o meu mais
sentido voto de solidariedade, não só para com todo o povo de Portugal
Continental, mas em especial para com todo o povo da bela e linda ilha da
Madeira, que mais uma vez está a sofrer e que não é merecedora.
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 46001 do Diário de Notícias da Madeira de 14 de Agosto
de 2016)
(Texto-opinião, publicado na edição do Jornal de Notícias de 25 de Agosto de 2016)
MÁRIO DA SILVA JESUS
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