Uma das prioridades das Forças Armadas deve ser a defesa do nosso território contra os incêndios,
na prevenção, combate e rescaldo. O combate aéreo tem de ser entregue à Força Aérea porque mais barato, eficaz e dissuasor de focos de corrupção… Portugal é o país da bacia mediterrânica
que tem mais ignições e a soma destas é o maior do mundo! Com o interior a desertificar e as populações com meios económicos reduzidos, as matas ficam por limpar, devendo o Estado
proporcionar incentivos, para que a limpeza se efectue. Estas catástrofes, a somar àquelas dos anos de 2003 e 2005, têm que ser invertidas através do planeamento das acções para minimizar estes sinistros.
Os Municípios devem ser determinantes para a reflorestação, promoção de Sapadores Florestais
e fiscalização da floresta. A anterior ex-ministra da Agricultura liberalizou e subsidiou a mancha
de eucaliptos no território… e os incêndios gostam deste combustível! Luta-se contra o fogo, através do ordenamento do território, com especialização
de recursos, boa gestão florestal e fiscalização robusta. Em face do nosso ‘piroambiente’, o aumento do número de Sapadores Florestais bem como a
duplicação dos esforços preventivos, são imperiosos.
artigo de opinião da autoria de Vítor Colaço Santos
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