meio-fundo, fundo, corta-mato, pista e estrada com tantos títulos para Portugal. A ironia da vida fez com que este homem bom partisse no mesmo dia em que alguns atletas lusos rumassem aos Jogos Olímpicos,
no Brasil. Esteja onde estiver, o melhor tributo que lhe poderão dar, será estes desportistas alcançarem medalhas, também como gratidão ao obreiro amantíssimo do desporto pedestre. Representou o Sporting CP como atleta, treinador e dirigente, deixando um lastro de grato respeito e amizade.
Eu, enquanto criança, via realizar-se o Grande Prémio de Natal em atletismo, em Carcavelos e lá estava ele, a orientar Manuel de Oliveira, Armando Aldegalêga e outros atletas. Ladeando-o e escutando-o fixamente
despertei-lhe a pergunta: “Ó miúdo, também corres?” – ‘Gostava de ser como o Manuel de Oliveira!’, disse eu. Riu-se e lhano, respondeu:”Tens que treinar todos os dias”.
Como exemplo e pelo rasto e amor ao desporto que trespassou, será imortalizado!
artigo de opinião de Vítor Colaço Santos
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