Têm andado na crista da onda, as
borlas que a Galp distribuiu para jogos do eurofutebol em França, entre outros,
aos secretários de Estado dos Assuntos Fiscais, da Internacionalização e da
Indústria.
PSD e CDS tentam surfar a onda da
polémica, mas as suas pranchas não reúnem todas as condições políticas e éticas
para tal.
A Galp, também ficaria mais bem
vista, se cessasse com a ofensiva que desenvolve contra os seus trabalhadores
da Petrogal, a quem pretende retirar direitos na contratação colectiva,
reformas e saúde.
Entretanto, pouco se surfou,
mesmo a comunicação social, a onda dos secretários de Estado da Administração
Interna e das Comunidades, que na fronteira de Vilar Formoso, deram as boas
vindas aos emigrantes embrulhadas num saco que promovia um banco privado (BPI),
concorrente da Caixa Geral de Depósitos, numa altura em que o banco público
sofre ataques dos que nunca desistiram de tentar a sua privatização.
Também o secretário de Estado
Adjunto e do Ambiente, não gosta de taxistas e prefere surfar na onda da
multinacional uber. Mais antiga é a onda do secretário de Estado do Ambiente,
que residindo em Cascais, pretendia receber um subsídio de alojamento, para
pagar a casa que comprou no Algarve.
Estas são ondas duma política de
direita, que durante quatro dezenas de anos conduziu a governação de Portugal,
em que o interesse público e a soberania pouco contaram, e que os resultados
eleitorais de Outubro de 2015 criaram algumas condições para inverter.
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