E não é que a moda pegou? A solidariedade entre todos os
filhos da nação atingiu o pico máximo do filantropismo instituído, pelo que as
fundações que se cuidem.
Assim, temos os ‘senhorios solidários’ que, a troco de
rendas de meia dúzia de euros, irão recuperar os seus imóveis, a fim dos seus
queridos inquilinos se sentirem como estivessem em hotéis de muitas estrelas.
Temos e tivemos ‘bancos solidários’, que despejaram os
cofres de modo que deu mais jeito às malfeitoras administrações, enquanto o
vulgar contribuinte paga e não bufa para repor o que foi roubado.
Temos os ‘solidários deputados das subvenções vitalícias’,
que as vão direccionar para o Erário Público, uma vez que, num rebate de
consciência, se julgam não merecer tais benesses.
Temos os ‘solidários detentores de imensos e lucrativos
cargos’, que fartos como odres, os vão repartir por todos os filhos da nação
que não têm emprego, ou nunca o tiveram.
Temos os ‘solidários administradores de topo e seus NÃO
executivos’, que querem ganhar um vencimento tendo em conta o OMN – ordenado
mínimo nacional – praticado no nosso país e não o igualando ao que se pratica
no exterior.
Temos os ‘solidários políticos e a sua solidária juventude
partidária’, que a partir deste manifesto, se vão solidarizar de modo a porem
os interesses da nação acima dos interesses partidários, uma vez que foi isso
que aprenderam nas aulas que tiveram nas bem frequentadas universidades de
verão, em que tudo que lá foi dito foi A Bem da Nação.
Viva Portugal!
José Amaral
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