‘A Banca Portuguesa só vale 20% do dinheiro nela injectado’.
Foi mais ou menos isto que veio publicado nos jornais e os canais televisivos
noticiaram. E é o que todos nós sentimos um pouco, consoante as nossas poses.
Todavia, o banqueiro Fernando Ulrich, distorcendo a seu modo
tal questão, afirmou que quem suportou o maior esforço perante tão elevada
razia evaporadora de tantos milhões de milhões não foi o Estado, nem os
contribuintes, mas sim os accionistas que perderam tudo.
Ai é? Quem perdeu tudo foram os pequenos depositantes e aforradores
de migalhas, os quais foram enganados com cantos de sereias que tudo lhes saquearam.
Os accionistas de topo, que sempre mexeram os cordelinhos à
sua maneira, esses sim, ganharam rios de dinheiro enquanto ocuparam altos
postos-chave nas administrações dos bancos que ficaram de cofres vazios devidos
às suas gestões danosas.
Os accionistas de base, uma espécie de patos bravos para
engorda dos de cima, esses somente foram carne para canhão, pelo que ficaram
sem cheta e de mãos a abanar.
NOTA - o DESTAK publicou este texto em 24/1/2017
José Amaral
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