O PR, Marcelo Rebelo de Sousa, é
culto e amigo dos livros. Aqui, difere do antecessor pela positiva.
Muitos acham-no popular, em
contraponto com o anterior residente do Palácio de Belém, anti-popular e o pior
PR da II República. Marcelo deu pouca importância ao empobrecimento e às
crescentes desigualdades sociais. Ao ter defendido a TSU para patrões revelou
de que lado está. É o novo rótulo da direita envernizada, em
versão português suave. Seria de admirar que tivesse defendido a descida
da TSU para trabalhadores. Com tanta unanimidade à sua volta, já fala em
recandidatar-se em 2020.
Desconfia-se sempre de
unanimismos... Quanto mais pluralidade de ideias, mais virtuosa é a democracia.
Tem explicado tudo a toda a hora, explicações que competem (quase) só ao
Governo.
Convidou ex-candidatos à
presidência no 1º ano de mandato. Não vislumbrei o Prof. Paulo Morais.
Não o convidou? Este é contundente, corajoso e elege a corrupção como
assunto prioritário. Nunca ouvi Marcelo falar sobre
este cancro maligno que nos rouba o Estado Social. Muitos dos que
o bajularam, dando-lhe palmadinhas nas costas, e abusaram das
selfies, agora censuram-no porque não colide (por enquanto) com este executivo
centrista.
Lembremo-nos: A vitória de
Marcelo representa e representará um projecto político que não coincide com a
actual solução governativa. O seu grande sonho é pôr o PS e PSD de acordo.
É o regresso ao falido Bloco Central (de interesses) que tanto, mas tanto
torpedeou os trabalhadores!
artigo de opinião de Vítor Colaço Santos
Mas... o Paulo Morais estava no almoço, caro Vítor!E não é uma "realidade alternativa"...
ResponderEliminarTentei "isso" escrever mas a zona de comentários não aceitou.
ResponderEliminarPor vezes parece que só se vê o que convém? ou será distracção?
Augusto