terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A QUESTÃO NUCLEAR



O clube nuclear é constituído pelos EUA, França, Reino Unido, Rússia, China, Coreia do Norte, Índia, Paquistão e Israel. Um dia deste, o amigo Fernando Rodrigues, num comentário ao texto de minha autoria “ Em Nome de Deus”, incluiu também o Irão. Publicamente não é isso que se consta. Aliás, o acordo sobre a matéria,entre este país e os 5 membros do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha, prevê que o Irão não possa utilizar aquela energia para fins militares. Só pacíficos.
Evidentemente que o ideal seria ninguém, nenhum país, possuir tal arma. Ou então, que todos se comprometessem a destrui-las. (Devemos sempre bater-nos por isso).
Ainda bem que se conseguiu tal acordo (a menos que se finte a Comissão de Verificação da ONU, e o amigo Fernando tenha razão) sempre é menos um país com aquela abominável arma. Mas, o que será mais imoral; o Irão dispor efetivamente de alguma, ou Israel, que nem sequer assinou o Tratado de não Proliferação de Armas Nucleares, possuir uma data delas?E, à pala disso, e não só, evidentemente, espezinhar os seus vizinhos? Nomeadamente a Palestina, que transformou na maior prisão a céu aberto do mundo?
Francisco Ramalho

Corroios, 31 de Janeiro de 2017

4 comentários:

  1. Já percebi que o Francisco "se não entra pela porta, fá-lo pela janela". Não é surpresa. bem me pareceu que o "esquecimento" do Iraão xiita no seu texto "Em Nome de Deus" batia certo com a igual "ausência" do "Engenheiro das Almas", por exemplo. Agora para escrever este novo texto ( porque fala tanto em mim?) lá voltou a "esquecer" Obama (nem um "cisco" no papel desempenhado no acordo com o Irão?...). Repetindo a quilo que já lhe disse noutro comentário: TODAS AS ARMAS NUCLEARES SÂO EXECRÁVEIS. Não relativizo, comparando, umas em detrimento de outras com me parece claro que o Francisco faz no Israel versus Irão.
    Termino dizendo-lhe que nunca fujo a uma polémica e daí o estar aqui. Agora, essa polémica faz-se entre quem escreve o texto inicial e o(s) comentadore(s) mas no texto do primeiro escreve-se o que se pensa e nunca, mas nunca, se serve do nome de alguém como "muleta" do nosso pensamento. Isso fica para o debate subsequente.Este que começamos agora, se o desejar.

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  2. Escrevi um novo texto porque é extenso, pensei eu,para comentário, e seria mais adequado assim. Não vejo que mal falar de si aqui ou no comentário! Voltei a esquecer Obama? Porque haveria de o referir se o acordo não foi com ele! Foi com os 5 do Conselho de Segurança onde se inclui os EUA!Mais a Alemanha. E então para mim não são execráveis todas as armas nucleares?

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  3. Já imaginava que Obama não teria nada a ver com o acordo... Porque é que não lembrei que foram somente foi somente o Conselho de Segurança? Bom pelo menos 1/5 ou 1/6 pertenceu ao homem!...
    Desculpe a brincadeira pretensamente irónica. Novamente alegria para si!

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  4. Bem amigo Fernando, para ver que não sou sempre torcido, e não é para lhe fazer jeito, claro que o "rapaz" foi determinante! Muita alegria também para si!

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