sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

ALENTEJO

Alentejo, dos horizontes sem fim
Alentejo, verde seara, rubras papoilas
Alentejo, terra de pão
Alentejo, do suão e das cigarras, doce torpor
Alentejo, alfobre e musa de poetas
Alentejo, do cante ancestral que comove e embala
Alentejo, meu frio berço
Alentejo ,ainda, pai extremoso para uns, padrasto para tantos
Alentejo,Até quando?
Alentejo, mas, que filho não te ama?

Francisco Ramalho


5 comentários:

  1. Eu sou filho de alentejano que teve de migrar para Aldeia Galega, devido às dificuldades que atravessou na juventude, mas sinto esta região no coração. A primeira vez que dormi fora da casa onde vivia, foi em Safara, e como não conseguia pegar no sono, desperto, ouvi, ao longe, um homem que caminhava a cantar, dirigindo-se, possivelmente, ao monte onde pernoitava. Era uma moda alentejana e o homem cantava muito bem, ou, pelo menos, assim o senti. Emocionado, chorei e, nesse momento, eu amei o Alentejo. Um abraço lusitano a todos os alentejanos e a todos os cidadãos que lutam por um mundo melhor.

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  2. Lá está, amigo Tapadinhas! Alentejo, alfobre e musa de poetas...

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  3. Sou filha de alentejano - o meu falecido pai era de Mertola e tenho ainda lá muita familia, Gosto muito da diversidade do nosso país mas o meu Alentejo não tem igual, Amo tudo naquela região. Obrigada pela partilha

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  4. Sou filha de alentejano - o meu falecido pai era de Mertola e tenho ainda lá muita familia, Gosto muito da diversidade do nosso país mas o meu Alentejo não tem igual, Amo tudo naquela região. Obrigada pela partilha

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  5. Como a Graça sabe, e os restantes utilizadores deste belo espaço, não tenho grande veia poética. Se gostaram desta reflexão, ainda bem! Agradeço-vos a vossa atenção.

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