O texto expelido por Guilherme Valente (GV) no Público do último domingo confunde-me. Não percebi o que pretende ele para a nossa Educação. Estigmatiza o que se fez na escola portuguesa desde 1974 e quase confessa que, para si, a educação do “antigamente” é que era boa: exames, gestão centralizada das escolas, professores “armados” contra alunos “iletrados” e “abúlicos”, quais “selvagens violentos”. Os tais em que muitos reconhecem a geração mais bem preparada de todos os tempos e que vão caindo nos países desenvolvidos como sopa no mel. Daquele arrazoado todo, só retive uma ideia: a escola actual não vale nada, apesar das tentativas correctoras de David Justino e Maria de Lourdes Rodrigues, “alargadas decidida e decisivamente por Nuno Crato”. Donald Trump não efabularia melhor que GV: venha a memorização das linhas ferroviárias da Beira Baixa, mesmo que já tenham sido desmanteladas. Então, sim, o PS poderá retomar a “preocupação social”, esquecida que foi em prol da adopção suicidária das “causas societais do esquerdismo”. GV diagnostica cegueira ideológica ao PS, topa-lhe o argueiro. Não vê é a trave.
Público - 31.01.2017 - truncado das partes sublinhadas.
Público - 31.01.2017 - truncado das partes sublinhadas.
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