Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
‘O nosso reino’
7 comentários:
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Cem por cento de acordo com o Amigo Amaral, porque há linguagem que não sei bem, (quem sou eu para saber tudo bem?), que não me parece servir a literatura para adultos, tanto mais para pessoas em construção. Utilizar uns palavrões em certos livros, coisa que satisfaz a libertinagem, pode servir para alimentar certas correntes que fomentam esses caminhos, mas não me parece que sirvam a formação dos cidadãos. Digo isto, com uma experiência de cidadão, que foi professor de português e história cerca de 30 anos. A liberdade tem de ter regras senão é o desgoverno total.
ResponderEliminarPrimeiro uma declaração: não li "O Nosso Reino". Vou ler e, quando o tiver feito, venho dar a minha opinião. Quero acreditar ( e, pelo que li, o ministério já o reconheceu) que realmente não será livro para crianças do 8º ano.
ResponderEliminarAgora que seja "impróprio para qualquer idade" (José Amaral) ou " não parece servir de literatura para adultos" (Joaquim Tapadinhas) isso aí é que não e para dizer isto não preciso de o ter lido!E as razões parecem-me óbvias.
Nota: embora não caiba nesta discussão, devo dizer que os três livros que li do Valter Hugo Mãe são bons e, dentre eles "A Máquina de Fazer Espanhóis" é excepcional.
Não tudo o que aparece em livro é literatura e há gostos para tudo. No meu ponto de vista, e por formação académica e profissional, não valorizo assim tanto tudo quanto se escreve. Por exemplo, eu entendo, se calhar mal, e disso não vem prejuízo para o mundo, que as quadras populares, não podem ser catalogadas como tal, ainda que eu próprio já tenha publicado algumas. Tem de haver uma certa beleza estética na arte e a literatura não pode fugir a esse princípio. Respeito as opiniões contrárias, dado que não recebi a bênção da sabedoria universal. Um abraço à rapaziada que vai mantendo esta tertúlia, onde não é obrigatória estarmos sempre de acordo, até porque não somos irmãos maçónicos.
ResponderEliminarO Joaquim vem sempre à liça e isso lhe agradeço. Só discorda de si este "rapaz" numa coisa: o que se escreve é sempre valorizável. Ou é bom ou é mau, ou faz rir ou pensar seriamente, ou é leviano ou tem conteúdo e por aí fora, não concorda? Agora "lápis azul" mesmo que somente sugerido, não! Termino com uma frase que abomino porque a acho uma redundância sem sentido mas tem que ser: sem acrimónia!
ResponderEliminarÀs vezes a interpretação está nos pormenores. Ninguém falou em lápis azul, antes pelo contrário, porque todos têm o direito de se exprimir. Falou-se em publicação de livros e de ideias, e da valorização dos escritos e, naturalmente, do aproveitamento de tais obras. Na minha opinião, nem tudo serve para tudo, e algumas das frases do livro "O nosso reino" não são apropriadas para crianças em idade escolar. É uma opinião que vale o que vale e sobre censura dos coronéis, eu posso ter algo a acrescentar porque sofri alguma.
ResponderEliminarE aqui estou eu e o Joaquim, sozinhos, a comentar um texto escrito por outro! Bom, ao menos ambos entrámos num diálogo e não num monólogo.
ResponderEliminarescrevi hoje uma pequena reflexão sobre esta polémica. Trabalho com jovens todos os dias e creiam que os excessos de linguagem do livro em apreço são " meninos de coro" ao pé da linguagem dia´ria da grande maioria dos nosso jovens. Se isso legitima a colocação de um livro com "linguagem imprópria no Plano nacional de <Leitura? Eventualmente sim, mas nada legitima o puritanismo bacoco com que o caso tem sido tratado. Não sei se os promotores da indignação algumas vez leram, por exemplo a "Navegação de Cabotagem" do saudoso Jorge Amado?! Iam ver o que era linguagem "imprópria"!!!. Haja bom senso.
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