perfura, mas não rasga,
sufoca mas não mata,
explode, mas não grita.
que forma tem,
qual a sua cor,
o seu aroma,
as suas feições,
a sua voz?
digam-me,
para que eu possa
desenhar-lhe o semblante,
ouvir-lhe o lamento,
fotografar-lhe os passos.
talvez assim,
consiga fechá-la
numa cela dourada
e que deslumbrada com a sua dolorosa beleza,
construa nela o seu berço
e me liberte do seu abraço.
Se conseguir, diga,
por favor diga...
Pela beleza do poema ( e da fotografia), se eu soubesse e conseguisse... dizia-lhe!
ResponderEliminarUm poema com tanta beleza não tem tradução. Apenas sentimento, cujas palavras não são suficientes para explicar. Mais uma vez, Parabéns!
ResponderEliminarA Graça e a Fátima, deviam,mereciam, serem muito mais conhecidas como poetizas.
ResponderEliminarOutra maravilha!
Muito obrigada pelo carinho e pelo incentivo .
ResponderEliminarUm enorme bem haja e bom fim de semana
belo texto e foto!A Graça consegue!
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