quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

OCDE: Ao serviço de quem?



A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento  (OjCDE) avaliou as medidas tomadas na área laboral, durante o desgoverno do PSD-CDS, dizendo «não alcançaram
o resultado esperado»(!). Teria sido necessário precarizar e desregular o mercado de trabalho - ainda mais. No seu estudo, refere que as reformas para agilizar os despedimentos
tiveram impacto limitado e a negociação colectiva devia ter sido mais restringida. Recomenda ao actual Governo a flexibilização do mercado de trabalho, redução da proteção aos trabalhadores com vínculo efectivo e da duração do subsídio de desemprego,
preconizando a diminuição da extensão dos acordos colectivos de trabalho. Isto quer dizer que a OCDE não está ao serviço da sociedade como um todo, mas sim só ao lado das empresas e patrões. Estas recomendações, tão nefastas para o mundo laboral, presume-se
que não terão eco, nem se concretizarão. O BE, o PCP e o PEV não deixarão que tal ofensiva selvagem cavalgue sobre os trabalhadores. Colocar sempre os patrões em primeiro lugar e quem trabalha como meros parafusos da engrenagem capitalista, eis o que a OCDE - pretende. Inqualificável!
  Como «cereja» no topo do bolo, defende ainda menos TSU a pagar pelos patrões à Segurança Social. A OCDE não está ao serviço do desenvolvimento económico, ao invés,
aposta em ajudar a perpetuar a desenfreada exploração capitalista, que tanto dramatismo, desemprego, fome, indigência e suicídios já provocou.
   Faz falta à OCDE higiene económica e política!…

                                       artigo de opinião de Vítor Colaço Santos

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