Existe uma teoria que normalmente é acertada, de que os políticos prometem muito nas campanhas eleitorais e, se eleitos, nem metade fazem.
No caso de Trump é diferente.
Primeiro, não é um político, nunca foi e nem o que ser.
Segundo, tem um ego maior do que o da maioria dos políticos, pelo que se acha o melhor em tudo. Terceiro, habituou-se a decidir em cima da hora, no seu “grande imobiliário”; logo, vai fazê-lo enquanto Presidente dos EUA mesmo que baseado na última conversa de corredor com alguém com quem tenha trocado umas ideias.
Assim, até onde e enquanto lhe for possível vai destruindo o que Obama fez e não ficou suficientemente consolidado, vai manter o que Obama não conseguiu acabar, como Guantánamo, e vai criar a ideia do império dos EUA no tempo da globalização.
E ao género do imperialista Putin, do lado de lá do Atlântico vai tentar dividir e confundir na Europa e na NATO.
Claro que será de esperar grande efeito desta Trumpalhada no Ocidente, na Europa, e até na
Austrália e no Canadá.
A China pode aproveitar bem em seu proveito e o Médio Oriente vai ver o que lhe sai na sorte.
Augusto Küttner
(Público, 21.1.2017)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.