As civilizações
quanto mais se sofisticaram mais lixo de toda a espécie foram produzindo.
Os recursos
naturais têm e são extraídos, usados e esbanjados até quase à sua exaustão.
A Terra – o nosso
comum lar – não pode e não deve continuar a ser tão maltratada.
Sucatas,
lixeiras, ataques ambientais continuados estão a matá-la. E, com ela, nós
também, até à extinção da espécie.
E, todos os
dias, muitíssimos bens, naturais e manufacturados, são lixo quase de imediato,
para que o mercado da oferta e da procura continue na sua senda destruidora e
no encher os odres de alguns em detrimento de milhões de seres.
Os sobejos
de hoje seriam um maná de ontem, e tal desaproveitamento contribuirá num futuro
próximo para o fim de todos os tempos, tal como nós conhecemos.
Inexoravelmente,
chegará o dia ou a noite em que jamais haverá futuro. E nada será como dantes,
como hoje ou amanhã, porque o infinito é incomensuravelmente infinito, e porque
nós somos apenas micro seres existenciais com um termo de validade sempre fora
de prazo.
José Amaral
"Fora de prazo" porque... "a prazo".
ResponderEliminarDe facto, meu Caro Amigo, sempre fora de prazo, porque estamos "a prazo" por tempo incerto.
ResponderEliminarUm abraço.
Não sei se tiveram conhecimento ( a notícia, se a houve, passou como cão por vinha vindimada) foi dito, na Cimeira Mundial dos Oceanos, em Bali, que 8 milhões de toneladas de plásticos vão, por ano, parar aos oceanos. E que, a continuar assim, em 2050, haverá lá mais plástico que peixe. ( vou escrever qualquer coisa sobre isto)
ResponderEliminarAssim em vez de "pescarmos peixe", "plastificaremos plástico"... no mesmos mares... Redundâncias!
EliminarPerdoe-se-me o "humor mais que negro"...
É efectivamente negro, como breu! Mas olhe, amigo Fernando, arrancou-me uma gargalhada. Obrigado!
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