PÚBLICO 13.03.2017
A
nossa democracia está a falhar
Numa
Faculdade de Lisboa ter sido, e bem, autorizada uma palestra para debater temas
políticos da actualidade “global” e, “sem mais nem menos”, ser antidemocraticamente
cancelada, ao que parece pela reitoria dessa mesma universidade, não só não é
cortês como é uma “facada” nos direitos democráticos.
E,
mais grave, uma forma de acicatar ânimos que podem ser criadores de actuações
totalmente antidemocracia.
Quanto
aos debates quinzenais no Parlamento entre o primeiro-ministro e o chefe do
maior partido da oposição, dado que têm sido unicamente “isso” e muito, muito
maus e vazios, são também mais um triste e deplorável espectáculo antidemocrático.
Tudo
o que não deve ser feito numa Assembleia da República que é suportada pelos
nossos impostos — convirá relembrar, por parecer esquecido — que em vez de
respeitar os direitos democráticos e até ter “atitudes exemplares”, está-se a tornar
um “lavar de roupa suja”, numa troca de invejas e insultos entre o mais alto
representante do nosso Governo e quem antes ocupou esse mesmo lugar.
Duas
situações que em nada defendem a democracia.
No primeiro
caso há que repor a ordem democrática.
Na segunda
situação começa a ter de se colocar em cima da mesa a necessidade ao que parece
imperiosa de passar o número de deputados de 230 para 180, dado não parecer
haver necessidade de tantos serem para isto fazerem.
Augusto
Küttner, Porto
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