sábado, 3 de fevereiro de 2018

"Campos da morte polacos"

Se escrevesse isto na Polónia, logo à noite dormia na "pildra". Por três anos. Por ter infringido a nova lei que o governo polaco considera ofensiva para o país e o povo polaco.
Sabem bem como tenho pouca consideração pela actual política governamental daquele país, bem expressa naquela marcha recente em que se reclamava uma Polónia "asséptica" e de "supremacia branca". E esta lei vem mostrar que realmente que não são confiáveis. Não porque esteja de acordo com a expressão que dá título a este texto, mas.... pela sua criminalização!
É de facto muito injusto que se "atribua" a pertença dos campos de concentração nazis, como Auschwitz, a um local geográfico onde se instalaram. Eram nazis e alemães e ponto! E o facto de haver colaboracionistas polacos, só confirma que eles existiam, como em tantos outros países, nada mais. Olhem, França é o exemplo acabado e a extraordinária série televisiva "Uma aldeia francesa", que terminou  ontem na RTP2, mostra-o bem. Daí que perceba muito bem a revolta do povo polaco por lhe "darem atributos patrimoniais" que nunca quiseram.
Pergunto: porque fizeram esta péssima lei? Só um governo como o actual se lembraria desta ideia "justicialista" em vez de actuar didacticamente para que se fosse dizendo para todo o sempre "campos da morte nazis".

Fernando Cardoso Rodrigues

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