A 4 de Fevereiro de 1961, a comunicação social portuguesa
recebe, através do Secretariado Nacional de Informação, um comunicado oficial
do Governo-Geral de Angola, informando que, na noite anterior, “três grupos de
indivíduos armados pretenderam assaltar a Casa de Reclusão Militar da Polícia
de Segurança Pública e as Cadeias Civis de Luanda”. O Diário de Lisboa, assim
como outros jornais, publica esta notícia na primeira página. Ao lê-la, os
portugueses estariam muito longe de imaginar que essa revolta, levada a cabo
por elementos do Movimento Popular de Libertação de Angola, marcaria,
historicamente, o início da luta armada contra a administração central portuguesa
ao longo de 13 anos, envolvendo movimentos de libertação de Angola, Moçambique
e Guiné.
Fonte: Diário de Lisboa nº 13702, de 04-02-1961, 40.º ano de publicação, p.
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