A igualdade na Lei entre homens e mulheres ainda não se verifica, na maioria das suas vidas. A crescente afirmação das mulheres na sociedade portuguesa impõe, não quererem uma igualdade «faz de conta». A assunção dos seus direitos tem de ser uma luta continuada/constante. Após dois anos e meio de nova política de esperança, a vida delas continua com dois turnos intensivos. O primeiro pela busca incessante do pão, no seu horário de trabalho (bastas vezes prolongado) outro quando chegam a casa. As diferenças salariais são abissais, continuando a situar-se entre os 20% e os 30%.
O Relatório sobre o Progresso da Igualdade entre Mulheres e Homens no Trabalho (2015) informa que a realidade nos locais de trabalho teve uma desumanização acelerada, vincada pela desregulamentação, pelo aumento dos horários de trabalho e pela instabilidade e imprevisibilidade na organização dos tempos de trabalho. Deste universo, 71% são mulheres.
Haja igualdade, sobretudo através do mérito! E elas vão-no revelando…
Vítor Colaço Santos
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