segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Quem julgará ele que é ...


O homem chama-se Paulo Fernandes, é dono de um conglomerado empresarial, com relevo na Comunicação Social, por onde despeja lixo informativo por todo o lado, e também da Celtejo, uma das empresas que há muito vêm envenenando o rio Tejo.

Os meios de comunicação de que dispõe sobrevivem de escarafunchar nos podres dos outros e também da fuga ao fisco, devendo muitos milhões ao Estado mas, palpita-me, vão continuar a ignorar os seus próprios podres, assumindo o papel de vítimas, agora que os responsáveis do Ambiente parece terem acordado para o crime ecológico que a sua indústria impunemente vem praticando desde sempre.

E já começou por mover um processo a Arlindo Marques, chamado “guardião do Tejo”, por vir denunciando sem medo os atentados que aquele rio tem sofrido; e não faz a coisa por menos: pede só uma indemnização de 250 mil euros por “danos atentatórios do seu bom nome” que, na verdade, anda mais sujo que pau de galinheiro.

Entretanto, já foi dizendo que obrigá-lo a reduzir para metade a porcaria que despeja no rio não é possível; e quer-me parecer que não tardará a mover, no tablóide e no canal de esgoto televisivo de que dispõe,  uma campanha acusando de perseguição política, e contra a liberdade de Imprensa, quem o obrigar a um comportamento responsável, numa completa inversão de valores, como costuma ser timbre deste tipo de gente...



Amândio G. Martins

1 comentário:

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