sexta-feira, 20 de abril de 2018


Deus nos livre de tais polícias!


Todos sabemos, por vários casos conhecidos, que há nas polícias, em todas as polícias, gente que não presta; e é surpreendente que, em muitas situações, esses maus elementos continuem ao serviço, manchando o bom nome daqueles que, certamente muitos, cumprem todos os requisitos, sem nada que se lhes aponte.

Mas o que acabei de ler é mesmo prepocupante: um cidadão é mandado parar por um PSP, que lhe diz estar com uma taxa de álcool acima do permitido; o cidadão responde que tal não é possível porque não bebe; é levado para a esquadra e confirma-se que não tem álcool mas, entretanto, dá as chaves ao guarda para lhe arrumar melhor o carro, enquanto resolve o assunto.

Resolvido o imbróglio e regressado ao carro, verifica que lhe falta o telemóvel de gama alta que lá tinha deixado; como este está provido de sistema GPS, segue as indicações, que vão directas à morada do tal polícia; pede-lhe o aparelho mas, perante a nega do sujeito, que lhe garantiu não o ter tirado, apresentou queixa numa esquadra onde, perante o interrogatório de colegas, acabou por confessar.

Em tribunal, pediu desculpas à vítima e prontificou-se a indemnizá-la com 2000 euros para que retirasse a queixa, com o que o cidadão concordou. A minha questão é se um traste destes tem condições para continuar a exercer funções de tamanha responsabilidade...


Amândio G. Martins



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