O ministro das Finanças, Mário Centeno, pode repetir até à exaustão
que não cativa verbas - que ninguém acredita. O seu superior objectivo é
bater o recorde europeu da redução da dívida(!). Não é preciso ser
economista, para constatar que esta prática se assemelha à malquista
política executada pela pasta das Finanças, do desgoverno anterior. Agora, a
actual é dissimulada. Ninguém quer descalabros orçamentais, para ter de pagar
juros usurários à troika!, mas aquela política corta no desenvolvimento do
nosso País e os exemplos são gritantes, como: no SNS, na Escola Pública, nos
transportes públicos ,no não aumento dos trabalhadores do Estado, na Cultura
nos cuidados paliativos e por aí fora. Coloco a Cultura ao lado do pão! Saberá
o sr. Centeno que sem Cultura vivem os bichos?
É desumano e inaceitável, Mário Centeno fazer um brilharete para Comissão
Europeia ver… à custa da sobreposição dos números em detrimento das pessoas.
Basbaques e chauvinistas em uníssono efusivo disseram que a eleição
de Mário Centeno para presidir ao Eurogrupo seria um ganho para Portugal.
Foi? - Não! O fundamentalismo austeritário ( com várias matizes…) da Comissão
Europeia determina e o Eurogrupo manda!
Vítor Colaço Santos
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