quarta-feira, 25 de abril de 2018

UMA (DES)...ILUSÃO CHAMADA 25 DE ABRIL


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Não peço desculpas, seja a quem for, porque continuar a pensar desta forma, de que o 25 de Abril, foi uma enorme (des)..ilusão, por este facto e provavelmente deve ser por eu ter tão mau feitio? Não, evidentemente que não, apenas o simples gosto de ser do contra, também não. Mas não era assim, que eu pensava que seria o futuro de todos nós, quando foi feita, ó melhor conquistada na revolução do 25 de Abril, a democracia, a liberdade. Como tal, ainda sou decerto um aprendiz da vida e ainda tenho muito que aprender ou então a continuar a engolir “sapos”.
O 25 de Abril, após esta maratona de 44 anos, que estão decorridas, sobre este acontecimento histórico, que não tive a felicidade de ter assistido ao vivo, que efectivamente sofreu enormes mudanças de trajectos e projectos, mas, passados que foram estas quatro décadas, para além de ter havido algumas mudanças, algumas delas muito positivas felizmente, mas, neste momento não passa de um projecto “quiçá” ainda inacabado ou ainda adiado. Escusado será contudo não curtir tantas lamurias, provavelmente nunca chegaremos a uma perfeição, mas espero bem e ainda me resta uma esperança, que um dia sim, nem que seja para os meus netos, para todos os nossos netos, mas havemos de chegar lá, vai ser difícil, eu bem sei, esta luta que travamos, desigual, mas ainda tenho esperança que iremos alcançar os nossos objectivos que Abril, nos propôs e que nos acordou de um pesadelo de 48 anos. Mas está a ser cada vez mais difícil, se está…devido aos maus políticos, que nos têm vindo a (des)governado este País.
E por vários motivos, e, um dos quais decerto o principal, porque acima de tudo temos muito maus políticos e assim temos sido (des)governados, ao longo destas quatro décadas, mas pessimamente muito mal (des)governados,  por estas politicas e políticos, que são muito maus, porque antes de mais têm que dar contas aos partidos e toda aquela “escumalha” que compõem aquela “ciganada”, que se sentam naquele hemiciclo, olhando somente para eles, e somente e em defesa dos partidos. Cada vez há mais corrupção, a ladroagem anda completamente imunda. Não temos justiça à altura de pôr no devido lugar, aqueles que nos roubam, em especial, por exemplo, alguns banqueiros.
Efectivamente não estamos piores do que no tempo do Estado Novo, felizmente, que não, devo contudo confessar…mas, mas este 25 de Abril, cá para mim, não queria que deixasse de passar a ser e por ser uma enorme (des)…ilusão. Bem sei, que já não há tanto analfabetismo. Bem sei, que temos liberdade de expressão? Mas cuidadinhos, no que dizes, pois nos dias de hoje, não há aquela liberdade de imprensa, como julgamos e quando nos parece, que existe, pois cada vez mais a comunicação social, quando não gosta do que escreves, ou nos ignoram ou nos cortam de vez o nosso “bico”, como a canção cantada pelo ex-sacerdote Francisco Fanhais, e poema de Odete Antão, Andanças pelo Mundo. Temos o “bico” cada vez mais cortado, e as asas do rouxinol cada vez sem asas.
Fomos vendidos por maus políticos a Bruxelas...têm dúvidas?
Não sendo, nem tendo pretensões para ter estatuto de futurologista, mas vejo, (mesmo usando óculos), pelo que se está a passar em meu redor todos os dias, com a falta de empregos, como tal o desemprego, mas os do “poleiro” todos os dias afirmam, que o desemprego está baixar? Todos os meses roubam todos os nossos reformados e pensionistas, os baixos salários que a maioria usufrui a mendicidade, alguma ou não sendo, a maioria é envergonhada e com o povo a viver abaixo das suas possibilidades e que a nossa chamada democracia admite, e alguns de nós ainda não topou, ou pelo contrário já tenha topado, mas ela com alguma lentidão de caracol, em silêncio e pela surra, está a fugir-nos. É verdade, lentamente a democracia está-nos a fugir. Ainda não toparam? Mas ainda vão a tempo.
Porque, uma coisa simples, era se fossemos capazes de sermos mais unidos, e juntássemos as nossas mãos e as nossas vozes e elas não fossem tão roucas a quase completamente mudas, para poderem ser bem ouvidas, pela classe politica. É verdade, que simples que era, não acham?
E, todos nós, aqueles que tentam através das suas “penas”, umas mais aperfeiçoadas do que outras, (como em tudo na vida), têm vindo a sentir que a democracia está, cada vez mais longe e a fugir-nos. A liberdade de imprensa volto a repetir, está a ser-nos roubada, e aos pouco estão-nos a calar o “bico”. Não podemos deixar, temos que ser mais fortes e muito mais unidos, e não ficarmos de braços cruzados, mas  temos que forçosamente defender para já este 25 de ABRIL, PARA SEMPRE.   

Um pensamento de um dos maiores escritores portugueses de sempre José Maria Eça de Queirós…”Os políticos e as fraldas devem ser mudadas pela mesma razão”.

(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 967 do JM-Madeira de 27 de Abril de 2018)
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 46623 do Diário de Notícias da Madeira de 30 de
  Abril de 2018)

MÁRIO DA SILVA JESUS



3 comentários:

  1. Abril pode ter sido uma desilusão para muitos mas não o foi em si mesmo! Não concordo nada com palavras com escumalha, cáfila outras palavras, com ou sem aspas. Olhe, olhando para onde desempenhei a minha profissão (SNS), vi avanços substantivos e partilhados. Distorções? Muitas. Mas antes isso que o tempo da "outra senhora"!

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  2. Subscrevo o comentário do Fernando. Claro que há políticos maus. Muitos. Mas não são todos. E não me refiro apenas a uma cor. Aliás, este disco de malhar em geral nos políticos,(que o povo elege...) é um disco péssimo para a democracia.

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  3. Quando alguém tem que dar ao senhorio todo o seu rendimento e mesmo assim não chega, para ter uma habitação, o 25 de Abril e a constituição estão por cumprir

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