Chama-se Urbino
Grave e já é octogenário. Aos dez anos, depois de fazer a quarta classe, foi
para ajudante de moleiro, sendo moleiro até aos dias de hoje, já lá vão sete
décadas.
Sabe do ofício
como só poucos em Portugal o sabem.
Este ‘escravo’
do seu tempo fica abismado com as psicologias de hoje, em que uma ‘criança’ de
35 anos de idade fica traumatizada, se a mandam fazer o que não gosta.
Assim, de
costas ao alto, sem se fazer o mínimo de ginástica corporal, não há SNS –
Serviço Nacional de Saúde – que aguente em curar tantos aleijões, que
diariamente chegam às urgências, ou para terem consultas de psicologia,
aplicada à psiquiatria da futilidade social.
Como ‘nem oito
nem oitenta’, pague-se a quem merece o seu salário, e não se meça tudo pela
mesma medida, pois, malandros sempre os houve, e ladrões também, os quais cada
vez são mais do que as mães.
José Amaral
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