segunda-feira, 4 de junho de 2018

Abaixo os plebeus fumadores


Não seria curial escrever o que vem a seguir sem esclarecer que sou fumador. Não se trata de uma declaração de interesses porque, nessa qualidade, não tenho nenhum a defender. Tudo faço para que o hábito do tabaco não se dissemine, quanto mais não seja para que os meus oito descendentes não padeçam dos evidentes males de tão pérfido “vício”. E não levo a mal que médicos, familiares, amigos e outros totalmente desconhecidos passem o melhor das suas vidas a azucrinarem-me a existência, apontando-me o dedo acusador. Aborrece-me, isso sim, que haja entidades oficiais que, navegando o politicamente correcto, e, a coberto de um vago interesse público, venham, às três pancadas, incentivar os cidadãos a deixarem de fumar ou a nem sequer começarem. Que o façam, sim, mas não com a desculpa esfarrapada de sempre de que, para o “superior” interesse de combater o tabagismo, qualquer coisa serve. E já não vou à questão da igualdade de género que, depois do que Miguel Esteves Cardoso escreveu no Público do passado domingo, nada mais há a dizer aos “princeses”. Boa!

José A. Rodrigues, Vila Nova de Gaia

Público - 05.06.2018

3 comentários:

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