- Tenho que refinar a
minha escrita e dar novo sentido conjugado com o tempo, ao verbo. Deixar de ser
acutilante e agressivo quanto o Bruno do burnout verde, demonstra ser que nem leão. A
minha linguagem não cai bem na redacção dos diários, e sou atirado para o banco
dos excedentários, ou para a prateleira. Devo por questões tácticas,
aproximar-me da trilogia célebre dos 3 efes - Fado, Futebol e Fátima, se quero
que a minha escrita faça parte em algum lugar, mesmo feito de papel. Ir na
toada, é o que está a dar como nunca. Os governantes austeros do antes, que foi
combatido no depois, eram uns anjinhos aprendizes, à beira dos de hoje. Nunca
tanto fado, nem futebol, nem missas e padres, incluindo as do SLB, foram a
matéria do dia, a consumição das massas, o passatempo privilegiado do povo como
hoje passou a ser e se impôs por todos os meios. A promiscuidade e os apoios a
esta vertente de comportamento, chega-nos de onde menos se esperava. Até um
crítico de ontem é hoje um ferrenho adepto de tal trilogia e vai a todas. Mas
como se não bastasse, leva com ele por toda a parte, um executivo animado e até
enfeitado a rigor desde o pescoço encachecolado. Somos todos 3 efes
à força. Integraram-nos ao pontapé, na Selecção, da futilidade, na fé frustrante. Na banalidade. É dos livros e dos populares que nos
chega a sabedoria: bem-pregava-frei-Tomás. Marcelo, o da equipa
actual, e os demais que vão a jogo, fazem o resto. Talvez este bocado de prosa entre em campo um dia destes. Há redacções e
jornais com coragem editorial. O aquecimento já foi feito. ´Vamos
lá cambada, vamos à molhada, que isto é o país total´. Trá lará lará, trá lará lará...!
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.