segunda-feira, 8 de outubro de 2018


E não lhe dão um premiozinho...


Convidada de Luís Osório, do ciclo de enrevistas “30 portugueses, um país”, que o caderno "Dinheiro Vivo" periodicamente publica, a "tia" Maria joão Avillez alardeia muita obra feita e por isso “amua” com algumas perguntas que lhe fazem e lamenta nunca ter podido fazer um telejornal, que diz serem péssimos; talvez por nunca me ter caído no goto, nunca vi na senhora nada de interessante, embora conheça a figura há muitos anos, a quem detecto um exagerado conceito de si  própria.

Apesar disso sente necessidade de dizer que não é pouca porcaria, pois até Sofia de Mello Breyner e Miguel Sousa Tavares são seus primos; diz que sem a família que teve não teria feito nada do que fez – não faço a mínima ideia do que tenha sido - e que, tal como a mãe, que sempre lhe estimulou o gosto pela escrita, também tem o sentido da vida, o sentido da festa.

Questionada acerca de nunca ter sido tão “do contra” como agora, diz estar habituada a não ser compreendida, a defender as causas que não são as das pessoas; nunca esteve tão contra a corrente como hoje porque gosta, porque lhe dá adrenalina...


Amândio G. Martins

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