Não faltam razões para a demissão de Eduardo Cabrita, mas seguramente o atropelamento mortal de um trabalhador na AE não é uma delas.
O que aconteceu com ele pode acontecer com qualquer um de nós.
Fui um dos responsáveis pelo alargamento da A5 Lisboa Cascais, e para atravessar a faixa de rodagem, tinha que avisar a Brisa que deslocava um responsável para o local, e que por sua vez se inteirava da necessidade de tal.
Aí chamava a brigada de trânsito adstrita àquele troço de AE (todas têm uma),
Esta por sua vez travava o trânsito o tempo que fosse preciso
Se estes passos não foram respeitados, o ministro que tem de responder por isto é o ministro das infraestruturas.
O trabalhador foi imprudente, não se pode atravessar a estrada ponto final.
A Brisa, a meu ver, é negligente ao não ter um fiscal experiente junto de cada zona de trabalhos.
Por isso nesta situação é o ministro Nuno Santos que deve dar a cara.
Com respeito à velocidade, se eu me deslocar a 120 na AE até os camiões pesados me "empurram"
Quintino Silva
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