SEMPRE A BULIR
Se a tentar fazer sou “bom” em tudo
No final nunca fico satisfeito
Mas convencido de ter algum jeito
Meto as “mãos à massa” resoluto.
Tendo receio de ficar pançudo
Com a barriga a segurar o peito
Se não consigo fazer mais perfeito
É da perfeição não ser deste mundo...
Tenho pena dos velhos ociosos
Que cultivam vícios perniciosos
Em zero qualidade de vida;
Se o tempo que nos cabe é tão pouco
Gastá-lo assim tão mal é de louco
E mais uma ocasião perdida.
Amândio G. Martins
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