O presidente da câmara municipal de Lisboa
volta a recandidatar-se a novo mandato(!). Isto
é vexatório por tudo aquilo que aconteceu e que
foi denunciado nas últimas semanas, a propósito
das listas de manifestantes e sua identificação terem
sido enviadas para as embaixadas, de países alvo
de protestos. Num país decente, que não este,
já que é mal frequentado em termos políticos, o
presidente da câmara de Lisboa tinha, no mínimo,
de demitir-se! Ainda foi respaldado pelo chefe do seu
partido... Assim, o país é alvo de chacota internacional.
É incompreensível, que a populaça se junte às dezenas
de milhar para festejar os ídolos da bola e seja incapaz
de usar a rua para protestar veementemente contra
a informação delatória que foi feita àqueles lutadores,
cujo principal responsável pelo sucedido, ainda tem a
sem vergonha e descaro de se voltar a recandidatar...
Esta gente grita contra o perigoso populismo trauliteiro,
mas na prática dá-lhe gás.
É óbvio, que o adversário concorrente, Carlos Moedas, má
moeda diga-se, tem um currículo troikista nada apelativo
para os lisboetas. Lisboa não precisa dum denunciante nem
dum austeritário para ser uma capital onde a liberdade de
manifestação e a equidade social possa permitir a cidadania
política e uma vida mais feliz para os lisboetas.
Vítor Colaço Santos
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