sexta-feira, 9 de julho de 2021

Por urgente que seja, não é fácil mudar hábitos

 

Todos sabemos quanto é importante mudar velhos hábitos para que a espécie humana tenha como sobreviver na terra, mas o que é preciso ir fazendo, pese embora já andarmos atrasados,  nada tem a ver com voluntarismos para marcar agenda, como acaba de fazer o ministro espanhol de Consumo, Alberto Garzón, para limitar o consumo de carne.

 

Os espanhóis são dos maiores consumidores de carne do mundo, hábito que se foi incrementando à medida que foi melhorando o seu nível de vida, sobreponível ao que por cá também se foi verificando; só que a ganadaria implica um descomunal consumo de água, coisa em que ninguém pensa quando se regala com churrascadas e outras patuscadas.

 

E como o problema é universal, não se resolvendo com o Governo de um país a criar problemas aos produtores de carne, negócio de milhões e que gera incomensurável número de empregos, Alberto Garzón vê o tiro saír-lhe pela culatra, tanto mais que, sendo oriundo da “Izquierda Unida”, que entrou no Governo de Sánchez a reboque de Podemos, com quem se tinha coligado, vem sendo muito mais escrutinado, tendo o próprio Sánchez saído para acalmar os ânimos, dizendo que ninguém o vai impedir de comer um bom “chuletão”...

 

 

Amândio G. Martins

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