No seu caderno “Urbano” de domingo, 11, o JN dá relevo a localidades onde os migrantes são bem recebidos, acarinhados e ajudados; são gente boa, humilde e trabalhadora, que vê essas qualidades reconhecidas e retribuídas; vêm de longe, muito longe, disponíveis para trabalhos que muitos dos nossos compatriotas, embora precisando, desprezam completamente aqui, mas são capazes de aceitar fazê-los noutras paragens.
“Se não fossem eles, já tinha parado”, diz um armador das Caxinas, Vila do Conde, que emprega dez indonésios, entre 20 e 30 anos, de quem diz que aprendem rápido, são esforçados, sempre disponíveis e não bebem álcool; em Moreira de Cónegos, Guimarães, são do Nepal e Bangladesh, que dizem da terra e das pessoas terem encontrado aí a felicidade.
Diz um nepalês:”Aqui as pessoas são incríveis, deram-nos tudo. Se precisas de electrodomésticos ou roupas, eles angariam e dão-te. Se precisas de estudar, a empresa aceita e incentiva, e nunca tive um caso de racismo”. Gente bonita, os que chegam e os que tão bem os recebem, numa demonstração de como tudo se pode tornar fácil, porque não há nada realmente tão bom como a boa vontade...
Amândio G. Martins
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