JN 23.07.2021
Evidentemente, algo que nos caracteriza como humanos e muito bem é sermos totalmente diferentes uns dos outros. Seria péssimo se fossemos todos iguais. Desde que nascemos até morrermos, dois percutires inevitáveis, aqui “algo” semelhantes. Assim a diferença é de sexo, género, cor, tamanho, educação, instrução, hierarquias, e, mais ou menos dinheiro, faz-nos todos distintos. Sendo que, é total compreensível que quem tem mais e mais dinheiro o aproveite no que mais gosta, desde grandes automóveis, a grades viagens cá pela Terra, e até fora desta. E no que mais possa apetecer. Porque não?
Mas talvez, quiçá, num tempo novamente difícil com a pandemia que não nos larga e vem mais e mais – como sempre que há um revés - aprofundar as diferenças entre os muito ricos – em dinheiro – e os muitos pobres, os primeiros provavelmente não devessem tanto exibir como gastam fortunas, que para alguns daria para comer durante anos e anos.
E se quem tem dinheiro tem direito a usá-lo, até, durante 4 minutos lá dos “ares” a olhar-nos tão pequeninos, e depois chegar e gabar-se do que fez, talvez, talvez devesse “ter” que pagar um imposto que de modo nenhum o afectaria, e que reverteria na totalidade para quem se vê aflito para pagar as viagens do dia-a-dia para ir trabalhar. E até, para quem, se conseguir ter uma refeição uma vez por dia, tantas vezes é tão insuficiente, tão” pouquinho”! Tão exígua! Mais ou menos sofrível, e, uma vez por dia. De modo algum, caridadezinha de que tantos gostam de trazer para os jornais. Um imposto para quem tem dinheiro para o que a maioria da população, não tem. Deve o Estado conseguir um equilíbrio e uma justiça social que o actual sistema de distribuição de riqueza está muito longe de conseguir
Augusto Küttner
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