quarta-feira, 9 de março de 2022

Cuidado, cheira a gás


Que pensará um ucraniano ao conhecer as declarações de Olaf Scholz, chanceler alemão, de que não se pode parar de repente com as importações de gás e petróleo da Rússia? Entretanto, Biden já “decretou” a proibição absoluta de importação de petróleo russo. Confundidos pelas circunstâncias também ficarão todos quantos sabem da existência de embargos diversos impostos pelos EUA à Venezuela, quando, agora que as sirenes tocam em Kiev, os “castigadores” se apressam a enviar a Caracas uma delegação para “oferecer” o alívio de algumas dessas gravosas medidas, de forma a tornar possível a retoma das compras de petróleo. 

Enfim, coisas que o capital exige, mas sem conseguir explicar. Tudo isto misturado com a solidariedade imparável dos cidadãos europeus para com os ucranianos não cheira bem. Cheira a gás.


Expresso - 11.03.2022, truncado da parte sublinhada, não sei bem porquê. Sei que quando os textos "cheiram" a "certas" coisas, mesmo não sendo gases, os jornais livres retraem-se. Mas, atenção, estão no seu direito...

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