terça-feira, 1 de março de 2022

Falando de batatas

 

Cá em casa consome-se muita batata, cozida, raramente frita e diariamente na sopa; é que nunca se faz sopa sem batata, que só assim fica um caldo cremoso, que não se pode dispensar na refeição do fim do dia, e é quanto basta porque à noite não se deve encher o bandulho: Sopa e fruta e fica feita a festa.

 

A gente aqui, os que ainda gostam de trabalhar a terra, mantêm o bom e velho hábito de cultivar batata para o ano todo, normalmente em duas fases: Uma “sementeira” de inverno – que resulta se as geadas não as queimarem -  para ter batatas novas para o cabrito da Páscoa, quando as velhas já não são tão saborosas, e depois em Abril, quando se cultiva a maior quantidade para prover a grande parte do ano.

 

Como as perspectivas climatéricas, com tão grande ausência de chuva, ameaçam continuar desfavoráveis, eu já decidi antecipar um mês a plantação maior; já tenho a terra preparada, a semente está no ponto e terra com ela, que pode ser que tenha sorte, que isto de contar com o que a terra dá, numa época de tamanhas incertezas, precisa mesmo de muita sorte...

 

Amândio G. Martins

 

 

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