segunda-feira, 7 de março de 2022

Louvo a parte do mundo que me calhou

 

A unidade dos povos do mundo livre em socorro da Ucrânia deve ser motivo de orgulho de todos os que prezam a liberdade; é que “mundo livre” não é eufemismo,  apesar dos muitos defeitos de que ainda padecem as suas sociedades. De facto, perante sociedades com regimes como o chinês, russo e seus satélites, temos bons motivos para nos orgulharmos da parte do mundo a que pertencemos.

 

O psicopata russo, que começou por informar o mundo que tinha ordenado uma “missão militar especial”  à Ucrânia, cujos objectivos eram anular a capacidade militar deste país, sendo poupadas as populações civis, vendo que não estava a ser recebido de braços abertos pelos ucranianos, como tinha calculado, decidiu arrasar tudo, tendo agora o desplante de avisar os patriotas ucranianos que, se continuarem a resistir, ameaçam o seu futuro como nação, e carregarão isso na consciência!

 

Os ucranianos sabem bem qual o futuro desenhado pela camarilha russa para a Ucrânia:  eliminar o seu governo democraticamente eleito e colocar no seu lugar uns fantoches putinescos daquela ditadura.  Felipe Gonzalez, velho socialista espanhol, entrevistado ontem pelo jornalista catalão Jordi Évole, dizia que só um levantamento do povo russo poderia travar Putin, mas como isso não será possível, porque os séculos de submissão em que aquela gente viveu lhes moldaram o carácter, as forças russas só sairão da  Ucrânia por cima de um rasto de terra queimada...

 

Amândio G. Martins

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