É a maior crise de refugiados na Europa, desde a II Guerra Mundial, a que se verifica na saída
da Ucrânia, onde já se contabiliza mais de 3 milhões e 500 mil pessoas. Organizações Internacionais afirmam que metade são crianças(!). Não esquecer as centenas de milhar de ucranianos deslocados internos a tentarem encontrar locais de refúgio onde haja alguma segurança. Os países limítrofes do conflito assinalam que a sua capacidade de acolhimento está a esgotar-se... Por razões de solidariedade humanitária urge apoiar estas massas em movimento que fogem duma guerra sangrenta de ocupação. A generosidade inicial - acolhimento - não irá durar sempre, daí as instituições, como as Nações Unidas terem de prepararem ainda mais para apoiar crianças, mulheres e idosos. Os refugiados não podem ser
infantilizados nem menorizados nem menos ainda precarizados, transformados em mão de obra mal remunerada. A verdadeira razão do êxodo destes milhões de seres, que poderíamos ser nós, é fugir a um genocídio às mãos ensanguentadas dum V. Putin, cruel e assassino!
Ninguém pode ser neutro, a neutralidade é aliada do ocupante russo!
Vítor Colaço Santos
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