terça-feira, 8 de março de 2022

hoje é DIA INTERNACIONAL DA MULHER

O Dia Internacional da Mulher de 2022 ficará marcado pelo repúdio duma desumana e perigosa guerra em curso e pelo desejo e reclamação da urgente e necessária Paz. A guerra não é solução para nenhum problema. É significativo o número de mulheres, entre os deslocados e refugiados da Ucrânia, a atingir os dois milhões de pessoas, que se acrescentam aos cerca de dez milhões que já tinham saído desde o desaparecimento da URSS. Em Portugal, o impacto da pandemia foi maior nas mulheres e agravou desigualdades. Continua-se a falar muito, mas a fazer muito pouco para acabar com discriminações e desigualdades. As mulheres trabalham mais e ganham menos, predominando o salário mínimo. A desigualdade laboral das mulheres inicia-se com mais precariedade, prosseguindo na desigualdade de tratamento, nas oportunidades e no acesso e evolução profissional. A discriminação é agravada pelo bloqueio patronal na contração colectiva, aproveitando a caducidade que o PS quer manter na lei. A discriminação é igual a empobrecimento, com reflexo posteriormente nas pensões de reforma que acabam por ser mais baixas. As dificuldades económicas podem originar o começo de conflitos familiares, que por vezes descambam na violência e na mercantilização do corpo. A exigência de trabalho com direitos e salários dignos é condição para acabar com desigualdades e para a emancipação, e faz parte da luta por igualdade no trabalho e na vida.

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