Quando por todo lado se vê generosidade no acolhimento dos refugiados da guerra assassina, que a ditadura russa inflige a ucranianos, com tantos particulares a disponibilizarem espaço nas suas próprias habitações, um elemento da Comissão Fabriqueira da paróquia viseense de Silgueiros opôs-se a que uma residência paroquial vazia possa ser usada por aqueles desalojados.
De facto, segundo se lê no JN, apesar do apelo das dioceses para que as paróquias cedessem espaços vazios para aquele fim, bastou a má vontade de um elemento para que o pedido do bispo ficasse ali sem efeito; alega aquele “zelador” dos interesses da paróquia ter medo que lhe “vandalizem” a casa que, acabadinha de restaurar, será boa de mais para gente tão carente, para a qual, no seu alto entendimento, servirá muito bem qualquer curral!...
Amândio G. Martins
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